terça-feira, 23 de junho de 2009

Registro Reflexivo – TP5 - Estilo, coerência e coesão

Tudo o que lemos e escrevemos é um retrato significativo que envolve ações e interações sociocomunicativas. A expressão oral e escrita vem marcada de estilo e traços inconfundíveis que permitem a identificação do leitor e suas experiências como falante/escritor de seu meio. A língua portuguesa é riquíssima em expressividade e os recursos são inúmeros, mas esse estudo ateve-se a quatro aspectos: som, palavra, frase e enunciação.
Outro aspecto a ser destacado é a interligação harmoniosa entre as partes de um discurso, de um texto, a fim de qualificar a compreensão, a inteligibilidade. A coerência está ligada ao sentido dele e quem atribui essa marca não é o escritor, mas sim o interlocutor. Logo o conhecimento de mundo se articula com o contexto linguístico. Quanto mais fácil for para o leitor/ouvinte perceber a boa organização das informações, mais simples será para compreender e interpretar o texto.
Juntamente com a coerência, a coesão é responsável por manter a continuidade significativa das palavras de um autor. Em função delas, um texto não é um amontoado de palavras, mas é uma unidade de sentido.
Para uma boa construção textual, a coerência e a coesão são responsáveis pela interpretação significativa e coerente de um texto. Então, torna-se necessário desenvolver atividades com a linguagem que nos mostrem o seu uso de forma lógica e harmônica, construindo assim a textualidade.
Contribuir para aperfeiçoar o ato de ler e escrever requer planejamento, exercícios, leituras múltiplas e a certeza de que os gêneros textuais são relevantes na construção lógica do texto.

Registro Reflexivo - TP4 Leitura e processos de escrita I

Partindo do princípio de que saber ler e escrever são pré-requisitos básicos para o exercício da cidadania, sabe-se que a sociedade está exigindo muito mais do que isso. É preciso ir além do código escrito. Faz-se necessário usar a leitura e a escrita no dia-a-dia, quer no papel, na tela, nos meios eletrônicos, em qualquer outro suporte e apropriar-se da função sintática delas.
Então é oportuno ler, pesquisar, estudar a relação entre a cultura e os seus usos sociais e funções da escrita nos contextos em que vivemos assim como sua importância para o ensino. Além disso, é necessário refletir sobre os usos e funções da mesma, relacionar o letramento com as práticas culturais e produzir atividades de preparação para a escrita, considerando a cultura local, regional e a nacional.
No trabalho com a leitura é fundamental observar, discutir e reconhecer o texto e o leitor como criadores de significados. Também se faz necessário relacionar objetivos elencados com diferentes textos e significados e conhecer a amplitude e o papel do conhecimento prévio que ato de ler compreende.
Com essa perspectiva cabe à escola, sobretudo, desenvolver as competências de leitura e escritura como ações interrelacionadas. Há que se realizar diversas atividades que propiciem o desenvolvimento das habilidades de compreensão, leitura e produção textual até chegar a ler para aprender, ler para escrever, ler para viver e conviver.

Registro Reflexivo do TP3

Sabe-se que alguns documentos oficiais, dentre eles a Proposta Curricular de Santa Catarina e os Parâmetros Curriculares Nacionais, apontam como possibilidade de mudança, no ensino da língua portuguesa, o uso dos gêneros literários como um dos meios de ensino e aprendizagem. No que diz respeito à prática docente, novos desafios se colocam, tendo em vista a necessidade de que o professor se aproprie dos conhecimentos teóricos produzidos sobre gêneros textuais e tipologia textual. Além disso, é preciso que ele consiga fazer com clareza e eficiência a transposição didática dos saberes científicos para que a aprendizagem aconteça numa interação entre informação, conhecimento e saberes múltiplos. Todavia, nem sempre nossas experiências com o saber são bem sucedidas. Deparamo-nos, algumas vezes com o insucesso nas escolas, onde a reprovação, a evasão e os baixos níveis de aprendizagem e a pouca participação dos pais no cotidiano da escola são indicativos do fracasso escolar.
Pensando em como melhorar a aprendizagem dos discentes e auxiliar outros professores, tornando o processo ensino e aprendizagem mais significativos, aceitei participar do Programa Gestão da Aprendizagem Escolar.
Confiante no programa e em mim, mas ansiosa, fui ao encontro dos colegas professores e, também, cursistas, motivando-os e interagindo na construção do conhecimento e de uma nova prática de ensino. .
Os encontros acontecem de forma bem agradável, pois há participação e apreensão das atividades propostas.
Durante os encontros reservo uma parte do tempo para a socialização das atividades aplicadas em sala de aula. Que momento ímpar poder ouvir os discursos dos professores! Todo o material apresentado e produzido pelos cursistas como atividades feitas pelos alunos, relatórios, avaliação do TP faz parte do portfólio que está sendo construído em forma de pasta, não em blog .
Trabalhei o TP 3, procurando seguir as orientações recebidas durante a capacitação, fazendo leituras e pesquisas, explanando tópicos , realizando atividades individuais e em grupos, ou seja, enfocando todos os passos.
Os cursistas reconhecem a qualidade e aplicabilidade do material, e relatam que as atividades nas salas de aulas estão promovendo algumas mudanças.
Eles afirmam que são momentos para trocar e aprimorar as experiências vivenciadas, além de propor alternativas para melhorar os resultados. São, também, aulas diferentes que estamos proporcionando para nossos alunos. O TP3 e o AAA3 são excelentes suportes, com linguagem fácil aplicável e diversidade de textos para o aprimoramento do fazer pedagógico. Alguns entraves são apresentados como o pouco tempo para a leitura e o desenvolvimento e avaliação das atividades do TP. Algumas literaturas citadas nas referências são desconhecidas para os cursistas. Sabe-se que ainda pairam muitas dúvidas não só no nível conceitual, mas também em relação à prática da sala de aula, na perspectiva dos gêneros textuais como objetos de ensino e aprendizagem.

RELATÓRIOS MENSAIS DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS – GESTAR II

Área de Formação: Língua Portuguesa
Coordenador da Área de Formação: Prof. Dr. Dioney M. Gomes
Formadora - UnB: Andreia Alves dos Santos
Formadora Estadual: Valéria Volpato Dacoreggio
Estado: Santa Catarina Município: Gravatal
Meses de referência:abril, maio e junho/2009.


Oficina 01- A: 28 /04/2009
Após a acolhida, fizemos a customização do crachá: um momento de descontração. Em seguida desenvolvemos a técnica dos nós, marcos de cada um: tivemos risos, passagens interessantes e comuns para muitos cursistas e lágrimas e mais lágrimas que contagiaram o grupo pelos depoimentos verdadeiros e originais, uma experiência inesquecível.
Dando sequência, fizemos o estudo do Guia Geral. Solicitei que respondessem e entregassem a atividade 2, p.21 do Guia Geral. Apresentei o TP3 e os AAA3 e expliquei a metodologia do trabalho. Foram propostas as seguintes atividades para casa (lição de casa), a fim de concretizar a oficina 1ª: leitura e resolução das atividades referentes às unidades 09 e10 do TP3; escolher uma turma/classe para aplicar as atividades do Avançando na Prática e construir o portfólio dos alunos como avaliação inicial dos mesmos; selecionar um Avançando na Prática, aplicar com os alunos, fazer o relatório e trazer uns trabalhos de alunos( textos bons e com dificuldades).
Pontos positivos: grupo interessado, motivado e disposto a inovar. Metodologia e informações importantes.
Pontos negativos: pouco tempo para fazer a lição de casa, algumas informações o grupo não domina, muitas atividades profissionais.


Oficina 01 - B: 05/05/2009 Transposição Didática
Observação: No cronograma consta: “Orientação coletiva para elaboração de projeto”. Foi necessário fazer adequações após a primeira oficina. Alguns cursistas trouxeram os relatos prontos, outros não conseguiram e alegaram falta de tempo para desenvolver todo o conteúdo e o feriado. Ficou evidente a experiência de cada um, as dificuldades para realizar o trabalho com o aluno. Com o relato das experiências de alguns colegas cursistas, os outros professores conseguiram superar as dificuldades e o trabalho desenvolveu-se.
Pensamento de acolhida: “Tornar o simples complicado é fácil; tornar o complicado simples, isto é criatividade.” Charles Mingus
Comentários e debates referentes às leituras das duas unidades no que diz respeito aos gêneros textuais. Discussão e releitura do “Ampliando nossas referências” bem como as atividades, p.p.45 e 46 do TP3. Na sequência, houve a socialização das transposições didáticas referentes às unidades 09 e 10 do TP3: um momento ímpar para troca de experiências. A maioria dos cursistas escolheu 7ª e 8ª séries. Os gêneros mais trabalhados foram biografia e fábula.
Pontos positivos: animação e entusiasmo para apresentar as atividades aplicadas, bem como sucessos e angústias. Alunos contentes por fazerem experiências interessantes e que resultam em aprendizagem. As escolas acolhem bem o Gestar II na sala de aula.
Pontos negativos: As manifestações dos professores/cursistas foram quanto ao pouco tempo para o desenvolvimento e conclusão das atividades do TP, pois os encontros são semanais: conseguem aplicar, mas não há tempo para a avaliação. Escrever o relatório é difícil porque não estão acostumados a registrar o passo-a-passo das atividades assim como a avaliação argumentada.
Avaliação da oficina: Embora tenha causado nervosismo, acúmulo de tarefas (as escolas fazem o 1º conselho de classe), o interesse e a responsabilidade predominaram. Muitos professores não tinham muitos conhecimentos científicos a respeito dos gêneros textuais e isso exigiu um pouco de cautela e motivação para leituras complementares.


12/05/2009, 26/05/2009 e 09/06/2009 - Orientação coletiva para elaboração de projeto e Oficina livre.
Não foi feita a orientação para projeto e oficina livre. A oficina livre acontecerá em outra data já planejada. Expliquei a importância do projeto para o curso e os cursistas, seus objetivos como meio de aplicação e avaliação do Gestar II. Nos próximos encontros vamos estudar e orientar o projeto. Cada cursista já está fazendo o diagnóstico em sua escola e quais temas são mais pertinentes e emergentes.
Assim aconteceram estes encontros: fez-se orientações individuais para a próxima oficina, referente às unidades 11 e 12 do TP3 , 13 e 14 do TP4 e 15 e 16 do TP4, conforme a oficina em aplicação. Os cursistas escolhem um avançando na prática e elaboram o plano de aula para aplicarem com os alunos, auxiliados pela professora formadora. Esse momento foi pedido pelos cursistas porque estavam muito inseguros, com pouco tempo e não conheciam a metodologia de trabalho do Gestar II. Algumas informações são um pouco novas e os cursistas têm pouca leitura sobre gêneros e tipos textuais, logo algumas explicações fizeram-se necessárias. O tema alfabetização e letramento exigiu muitas leituras, outros textos que proporcionaram bons momentos de ensino e aprendizagem.


Oficina 02 : 19/05/2009
Pensamento de acolhida: “Ninguém ignora tudo, ninguém sabe tudo. Por isso, aprendemos sempre." Paulo Freire
Para uma maior integração dos cursistas e formadores, a coordenadora regional do Gestar II apresentou o vídeo “Quem mexeu no meu queijo?” (15 min). Em seguida, fez o debate sobre as idéias significativas, onde cursistas e formadores interagiram. A partir da reflexão, muitos apresentaram suas angústias, inquietações. Concluiu-se que as dificuldades citadas são partes motivadoras para as mudanças e a aprendizagem. É preciso trocar o queijo velho pelo novo e mudá-lo de lugar para que novas experiências sejam vivenciadas.
Na sequência, aconteceu a socialização das transposições didáticas referentes às unidades 11 e 12 do TP3 e esclarecimento de dúvidas. Os cursistas não conheciam todos os tipos textuais citados nas unidades. Para identificar aspectos de sequência tipológica foram desenvolvidas atividades, dando ênfase a descrição, narração e dissertação. Através da descrição puderam produzir imagens com textos verbais e não verbais, caracterizando objetos, pessoas. A partir daí desenvolveram a narração e a dissertação (expositiva e argumentativa). Os textos injuntivos e preditivos foram facilmente identificados, após exemplos e explicações técnicas e científicas.
A transposição didática referente aos tipos textuais abordou mais o descritivo e o injuntivo. Muitas descrições objetivas e subjetivas foram escritas, três manuais (da bicicleta, da fofoca e da confecção de flores artesanais) foram produzidos.
Pontos positivos: textos curiosos e agradáveis de ler. Os alunos identificaram com facilidade o uso dos adjetivos. A turma é dinâmica e cooperativa e o material é muito bom.
Pontos negativos: Os cursistas estão sobrecarregados, trabalham com a carga horária cheia e estão preocupados com os momentos de estudos para desenvolver as atividades em sala de aula. Alguns cursistas não compareceram e não justificaram.
A avaliação é positiva, pois afirmam que necessitam dessa troca de experiência para rever sua prática pedagógica com novo olhar. Também enfatizam o fácil entendimento do conteúdo, das atividades e o fato de elas estarem prontas para aplicação em sala de aula. Essas aulas despertam o interesse e entusiasmo dos alunos na realização das atividades.


Oficina 03 : 02/06/2009

Iniciamos o TP4, unidades 13 e 14, com nossos cursistas. Essas unidades procuram discutir as funções da escrita nas práticas cotidianas e o processo da leitura, enfatizando pontos centrais como Alfabetização e Letramento. Com isso, fez-se necessário estudar bastante e nos organizarmos com atividades diversificadas, pois a complexidade do tema abordado nos exigia este tipo de conduta. Para o TP4 o tema é diversidade cultural: cultura, identidade e conflitos.
Texto para análise e debate:

O que é letramento?
Letramento não é um gancho
em que se pendura cada som enunciado,
não é treinamento repetitivo
de uma habilidade,
nem martelo
quebrando blocos de gramática.

Letramento é diversão
é leitura à luz de vela
ou lá fora, à luz do sol.

São notícias sobre o presidente,
o tempo, os artistas da TV
e mesmo Mônica e Cebolinha
nos jornais de domingo.

É uma receita de biscoito,
uma lista de compras, recados colocados na geladeira,
um bilhete de amor,
telegramas de parabéns e cartas
de velhos amigos.

É viajar para países desconhecidos,
sem deixar sua cama,
é rir e chorar
com personagens, heróis e grandes amigos.

É um atlas do mundo,
sinais de trânsito, caças ao tesouro,
manuais, instruções, guias,
e orientações em bulas de remédios,
para que você não fique perdido.

Letramento é, sobretudo,
um mapa do coração do homem,
um mapa de quem você é,
e de tudo que você pode ser.
(Kate M. Chong)

Pontos positivos: A turma é participativa e responsável. O material é rico em informações atuais, atividades e com uma linguagem bem acessível.
Pontos negativos: Os cursistas estão sobrecarregados. Alguns cursistas não compareceram e não justificaram. Pouco tempo para aplicar o Avançando na Prática e conciliar com o conteúdo já programado.
A avaliação da oficina é positiva, porque a troca de experiência é um momento para rever a prática pedagógica, acolher sugestões dos colegas, conhecer experiências que deram certo. Os alunos demonstram interesse e aprendizagem na realização das atividades, embora muitas nomenclaturas da língua não sejam empregadas.

Oficinas Introdutórias

1ª Oficina Introdutória: 31/03/2009
Neste encontro fizemos os encaminhamentos iniciais do Gestar II como planejamento dos encontros, cronologia, operacionalização, discussão sobre a carência de recursos tecnológicos e releitura do Guia Geral. Surgiram muitas dúvidas e a angústia foi intensa. Outras dificuldades: o material atrasou; a diferença de informações entre nós formadores e a coordenadora (cursista da profª. Aya). Mas o diálogo prevaleceu.

2ª Oficina Introdutória: 14/04/2009
Chegou o dia tão esperado: abertura oficial do Gestar II em Tubarão/SC.
Cerimônia de abertura com a participação da Gerente de Educação, coordenadora do Gestar, diretores de escola, formadores e professores cursistas. Ouvimos o Hino Nacional Brasileiro e foi apresentada em multimídia uma motivação entitulada Conquistando o impossível na Era do Gelo,com comentários posteriores. A coordenadora do Gestar II apresentou os objetivos do programa, a proposta de execução e a metodologia. Cada formador acolheu os cursistas e apresentou a importância do curso durante este ano e salientou o quão necessário é aprimorar as nossas práticas pedagógicas e profissionais. Além disso, a Gerente de Educação fez uma reflexão sobre a evolução da educação. Após o lanche, foram entregues os kits do Gestar II e cada formador conheceu o grupo de cursistas com o qual desenvolverá o Programa Gestão da Aprendizagem Escolar, durante este ano. O diálogo com os meus cursistas, num total de 17, foi muito importante para esclarecer diversos questionamentos.
Pontos positivos: os professores estavam atentos, curiosos.
Pontos negativos: professores com o acúmulo de atividades, horário escolar difícil de trocar, obrigatoriedade em fazer o curso, alguns estão prestes a se aposentar e não teriam vantagens financeiras.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

MEMORIAL

A família é o fundamento da educação onde devem ser cultivados valores essenciais como afeto, respeito, autoestima, responsabilidade e solidariedade. E foi nesse ambiente que há anos passados nasceu Valéria. Sempre atenta e meiga, essa menina foi crescendo e acolhendo os irmãos, pois é a primogênita. De um lar onde não faltavam orações e valores, talvez faltasse dinheiro, os meus pais foram cuidando de mim e me amando. Aos sete anos fui para a escola fazer o primeiro ano com a grande expectativa de aprender a ler e escrever. Lembro-me que ganhei uma bolsa de pano, um caderno, um lápis, uma borracha e precisava caminhar um quilômetro para chegar à escola. Com o domínio da leitura, passei a ler os poucos livros de que dispunha com a bíblia. Assim fui estudando com poucos recursos, mas muita vontade e persistência. Aos 11 anos, quando fui para a 5ª série, precisei morar com meus avós porque onde meus pais moram não tinha mais estudos. Os anos se passaram, conclui o Ensino Fundamental e Médio na companhia de minha avó e meu tio, professor de Língua Portuguesa. Não sabia exatamente qual curso, em nível superior, iria cursar. Fiz o primeiro vestibular para enfermagem e não passei. Durante esse me convidaram para dar aulas para uma turma de recuperação e, então, tive certeza que queria ser professora. Fui cursar Letras na FESSC, hoje UNISUL, morando com uma família de professores para os quais prestava serviços de doméstica e babá. Muito aprendi e o conhecimento foi caminhando, multiplicando-se, dividindo-se, pois o ambiente em que estava era favorável. Fiz o concurso público para o magistério de Santa Catarina em 1984 e fui aprovada, ingressando como professora em 1985 no município de Gravatal, onde moro. Trabalhei em três escolas antes da efetivação. Em 1986 comecei a trabalhar na Escola Estadual Hercílio Bez onde estou até hoje: já são 25 anos de caminhada e aprendizagem. Continuei estudando e em 1989 e 1990 fiz a pós-graduação em Vassouras, RJ. Tanta distância e saudade para quem tinha casado há pouco tempo. Com a conclusão da especialização, resolvi ter o diploma de mãe e olha que é um sonho aliado a uma batalha com o final feliz. Os anos de experiências e convívio com crianças, adolescentes, pais, professores e outros mais, propiciaram a construção de diversos casulos, asas, vôos: uma perfeita metamorfose. E continuei: participei dos estudos de formação referentes à Proposta Curricular de SC em todas as suas etapas, Projeto Verde é Vida da Afubra, Sistematização dos conceitos científicos essenciais, competências e habilidades para a Educação Básica, Teoria da Atividade de Aprendizagem. Também exerci a função de Articuladora das Classes de Aceleração de Aprendizagem entre 2000 e 2001 e muito me dediquei para o sucesso dessa ação pedagógica porque muitas crianças e jovens precisavam se apropriar dos saberes científicos necessários para se constituírem sujeitos partícipes e garantirem os direitos sociais. Hoje me encontro frente a outro desafio que é o Gestar II, acreditando na melhoria do processo de ensino e aprendizagem por meio de ações coletivas e estratégias planejadas em situações didáticas, críticas e também inovadoras. Então, vejo que pouco sei diante do muito que há para descobrir e conhecer, porém não me intimido porque com amor, vontade e saúde muito posso. Aproveito a memória reflexiva em cito alguns versos de Renato Russo, em Monte Castelo: “Ainda que eu falasse / A língua dos homens / E falasse a língua dos anjos / Sem amor eu nada seria. / É só o amor, é só o amor / Que conhece o que é verdade. / O Amor é bom, não quer o mal, / não sente inveja ou se envaidece.”

terça-feira, 5 de maio de 2009

FAZENDO A DIFERENÇA





Estas são as mulheres que não desistem no primeiro obstáculo: Lucimara, Mariele, Anamaria, Jucilene, Eliete, Idione, Myrian, Osmarina, Janaina.
Sucesso!